Vivemos rodeados por microrganismos que tentam a todo custo invadir o nosso corpo. Não conseguimos vê-los, mas eles estao em toda parte. Imaginemos um dia chuvoso, faça-mos de conta que a chuva seja esses seres microscópicos.
O nosso sistema imunologico dispõe de vários artifícios para tentar nos proteger contra seres que são tidos como estranhos. Nosso corpo pode responder à essas invasões de duas maneiras: com respostas inatas (não são específicas a um dado patógeno) ou com respostas adaptativas (são altamente específicas).
Voltemos a falar sobre a chuva. Não estamos totalmente desprotegidos contras esses agentes infecciosos como mostrados na imagem anterior, para provar, irei citar como um exemplo de resposta natural, o sebo secretado pelas glândulas sebáceas, que além de lubrificar os pêlos prevenindo-os do ressecamento, também contém substâncias que são tóxicas para certas bactérias (como citado anteriormente essa resposta não é específica).
Agora vejamos essa outra imagem:
Na imagem o guarda chuva impede que a menininha molhe algumas partes do seu corpo, porém não a protege por completo. Agora imagine que o guarda chuva é o sebo. Ele irá nos proteger contra diversos seres, mas não contra todos, e mesmo que nossa exposição seja constante, o modo como ele irá nos proteger não será alterado. Por outro lado, a resposta adaptativo se tornara mais eficiente após cada encontro (lembre-se que a resposta adaptativa é altamente específica), memorizando determinados agentes infecciosos evitando que o mesmo patógeno venha posteriormente causar alguma doença.
Sendo assim observem a imagem abaixo:
Apesar de não ser uma imagem muito agradável, podemos comparar a capa de chuva ao nosso sistema imunológico, pois a mesma está protegendo o ser em questão de forma eficáz, impedindo que a chuva (microrganimos patogênicos) venham a causar algum dano maior.
